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domingo, 7 de março de 2010

Achados e perdidos


De ontem pra hoje, eu perdi meu celular. Eu perdi minha toca. Eu perdi uma luva: uma só. Eu perdi um cartão de memória SD: mas esse eu achei passeando por baixo da cama. O celular eu já achei também. Eu não: uma vizinha simpática, na verdade, que atendeu minha ligação matinal tentando achar o bichinho por entre as pilhas de casacos que eu ameacei colocar de volta no armário, mas que tiveram que esperar do lado de fora por conta desse inverno persistente.

De todas as perdas, teve uma que doeu mais. Literalmente. Neste sábado, fui para o Weserstadion ver Werder Bremen x Stuttgart (a trabalho, pra quem caiu aqui por acidente e não sabe que trabalho com assessoria de imprensa pra jogadores de futebol). Apesar do dia lindo, sol raro dourando o Weser e além, fez frio, menos poucos, mas ainda assim, menos que o ideal pra ficar dois tempos de 45 minutos sentada e tentando digitar alguma coisa em um computadorzinho de dez polegadas, de luvas (que então, eram duas).

O Werder perdeu. Não o jogo – esse ficou empatado. Mas perdeu a vergonha na cara durante o jogo. Nunca vi – e olha que minha pilha de credenciais é bem grandinha – o Werder jogar um primeiro tempo tão ruim. Fechou os 45 minutos perdendo por 2 a 0... e eu, perdendo a minha toca.

No segundo tempo, enquanto as minhas orelhas gelavam a ponto de não as sentir mais, o jogo esquentava e o sol esfriava. O Werder empatou, eu fiz o que tinha pra fazer, e fui comprar um chocolate-recompensa pra tal da vizinha que achou o celular. No caminho, depois de perder tantas coisas, achei uma que tinha sumido no meio do segundo tempo. Pela beira do rio Weser, o sol já tava indo. Acho que foi antes e nem viu o empate, mas ainda assim, me abanou na saída. Tive que retribuir com os dedos gelados porque perdi a minha luva. Só não perdi a chance de fazer uma ou duas fotos do fujão.

Pra quem é fã, ai vai o Hino do Werder, cantado antes do “jogo das perdas”:



Ps.: A título de curiosidade, existe um serviço de achados e perdidos no site da empresa de transporte coletivo aqui de Bremen (www.bsag.de). Para facilitar a vida dos ‘perdedores’, criaram um sistema de categorização de tudo o que foi encontrado. Basta selecionar o local, a área de abrangência aproximada, data e ver o que encontraram... Curiosamente, “dinheiro” é uma das escolhas possíveis. Se ta lá, alguém achou e quer devolver...

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